Alta precoce após 3 dias (a partir do quarto dia de internação) é possível em pacientes uniarteriais que realizaram uma revascularização completa por angioplastia primária e não apresentem angina residual limitante, sangramentos significativos, sinais clínicos de insuficiência cardíaca, bradiarritmias de alto grau ou taquiarritmias complexas (fibrilação atrial, TVNS ou TV sustentada).
Além disso, para serem candidatos a alta precoce, os pacientes têm de se encaixar em um grupo de baixo risco.
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Quer saber como estratificar o risco do seu paciente?
📌 Sempre fazer ecocardiograma transtorácico antes da alta para avaliação da função ventricular, uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo reduzida é um importante fator de pior prognóstico, especialmente quando menor que 30%, tornando assim esse grupo de pacientes de alta mortalidade.
O ecocardiograma também avalia a presença de complicações como por exemplo a presença de trombo intracavitário com necessidade de anticoagulação.
Em pacientes com disfunção ventricular significativa a alta é individualizada, esses pacientes frequentemente precisam de internação mais prolongada para melhor otimização clínica e medicamentosa.
📌 Em pacientes que no primeiro cateterismo foi realizada a angioplastia da artéria culpada, mas ficaram lesões residuais, é importante avaliar a necessidade de revascularização dessas lesões, e, antes da alta, buscar revascularização completa.
Em lesões intermediárias é frequentemente necessário a realização de testes funcionais como a cintilografia de perfusão miocárdica para avaliar a necessidade de revascularização.
Lembrando que não devemos realizar teste funcional em pacientes com angina instável pós infarto, arritmias complexas ou sinais de insuficiência cardíaca aguda.
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Se o seu paciente não se encaixa nesse perfil de alto risco e está clinicamente estável, você pode considerar a alta precoce.
Referência:
Authors/Task Force Members:, Borja Ibanez, Stefan James, Stefan Agewall, Manuel J. Antunes, Chiara Bucciarelli-Ducci, Héctor Bueno, Alida L. P. Caforio, Filippo Crea, John A. Goudevenos, Sigrun Halvorsen, Gerhard Hindricks, Adnan Kastrati, Mattie J. Lenzen, Eva Prescott, Marco Roffi, Marco Valgimigli, Christoph Varenhorst, Pascal Vranckx, Petr Widimský, Document Reviewers: ; 2017 ESC Guidelines for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation: The Task Force for the management of acute myocardial infarction in patients presenting with ST-segment elevation of the European Society of Cardiology (ESC), European Heart Journal, , ehx393.
